Pergunta a Abigail. Que claramente gosta mais de sopros do que de cordas!
(vamos ter que ponderar trocar a moça de instrumento!)

Como será que os instrumentos de sopro produzem som? E já agora os outros todos?
Descobrimos que o som é produzido por vibrações.
Separámos os instrumentos por grupos (já tinha feito esta actividade com elas antes e está aqui no blog... hoje fez mais sentido... mas a Rebeca lembrava-se!)

Os cordofones - quando o som resulta da vibração de uma corda
Os aerofones - Quando o som resulta da vibração do ar dentro de um tubo
Os membranofones - Quando o som resulta da vibração de uma membrana
Os idiofones - Quando o som resulta da vibração do corpo ou de parte do corpo do instrumento


 Este livro que comprei há vários anos no museu da musica em Lisboa
tem sido de uma utilidade imensa.

Vimos um video super interessante sobre como os instrumentos de sopro produzem som.
E descobrimos como fazer um aerofone com palhinhas.

Quanto mais curta é a palhinha mais agudo é o som!
Nas flautas é igual, o som mais grave é produzido quando todos os buracos estão tapados.

A Rebeca mostrou uma enorme curiosidade pelas eleições. O que é votar? Para que serve?
Política, aqui vamos nós!


Quem manda aqui? Aqui onde? Em casa, nas escolas (música, inglês e natação), no país, na Europa, no mundo?
E porque é que mandam? Como chegaram a uma posição de soberania?
Foi sempre uma republica? Um bocadinho de história e já descobrimos a teocracia e a monarquia... Passámos levemente pelas políticas de opressão como a ditadura, mas sobre estas falámos pouco. Relembrámos o 25 de Abril.
Chegámos à democracia.
Fomos descobrir os órgãos de soberania portugueses e como é que eles são elegidos. Também descobrimos o órgão de soberania da nossa freguesia e ainda os órgãos de soberania da Europa e como é que eles são elegidos.


Descobrimos este livro que está disponivel para download gratuito.
As meninas gostaram imenso da história e aprenderam conceitos como Urna, Eleição, Eleitor, Voto, entre outros.


Foram ajudar a mãe a votar nas eleições para o Parlamento Europeu.


O voto é secreto e ninguém deve saber o que cada eleitor escolheu. Por isso a folha tem que ir dobrada até à urna.


Lemos no livro "Mulheres fantásticas que mudaram o mundo" que o voto era um direito exclusivo dos homens. Que um activista chamada Emmeline liderou as sufragistas na luta pelo direito das mulheres ao voto. Por isso, quando as meninas atigirem a maioridade poderão votar também.


Mãe, o que quer dizer extintos? Pergunta a Rebeca numa conversa referente a animais.
Nada melhor que pôr a mão na massa para descobrir!



Descobrimos alguns animais que já existiram no mundo mas que já não existem.
Porquê? Era inevitavel a pergunta. Os dinossauros elas explicam que morreram todos no dilúvio. Mas e os outros? A esmagadora maioria por causa da maldade dos homens. Que os matavam para comer ou usar partes do seu corpo, entre outras coisas. Isto deixou-as tristes.



Descobrimos ainda que há alguns animais que correm sério risco de também deixar de existir na terra. Elas quiseram saber o que podiam fazer para que esses animais não desaparecessem.
Fomos descobrir.


Interressante vê-las mais preocupadas agora em ter atitudes ecológicas e
cuidar da natureza ao seu redor.


Fomos passar um dia ao lar de idosos (LAPI - centro)
Preparámos várias actividades para fazermos em conjunto.
A Rebeca leu uma história.


Levamos um bocadinho de primavera com uma experiência de flores a desabrochar em água.


Fizemos puzzles em conjunto.


Jogámos ao dominó...


... ao cheese e ao bingo.


Ainda fizemos um ditado juntos.

No final do dia, ao sair do lar as meninas diziam:
Mãe, gostámos tanto, quando podemos voltar outra vez?





As perguntas tem tendência a ficar cada vez mais difíceis, não é verdade?
"Não sei filha! Tenho que ir descobrir contigo!"

Tenho ideia que enviei e-mails para todas as pessoas que conhecia ligadas à área de aeronáutica pedindo ajuda! Como explicar algo tão complexo de forma simples e prática? Até para os coordedenadores dos cursos de aeronáutica de algumas faculdades seguiram e-mails.
As respostas foram imensas... umas mais úteis que outras.


Fomos à biblioteca descobrir o que os livros diziam sobre o assunto.
O pai explicou-nos o que era a gravidade e descobrimos também o que é uma força.


Fomos ver os aviões a levantar voo. Faziam tanto barulho! Muita força.
E calhou mesmo bem porque tínhamos marcada uma viagem em família e íamos de avião.
Visitamos o piloto que nos conduziu e aproveitamos para lhe perguntar como voam os aviões. Ele ofereceu-nos chocolate mas só nos explicou a propulsão, como é que os motores dos aviões os empurram para a frente! Mas e como é que sobem no ar?


E fingir que se é uma controladora aérea num aeroporto a brincar?
A Rebeca tirou uma foto à asa do avião.


Fomos visitar o museu do ar. Vimos dois aviões do exercito a levantar voo.
Um piloto da força aérea portuguesa levou-nos até bem pertinho da asa de um avião para nos explicar a sustentação. Ah! Afinal há mais qualquer coisa além da propulsão! Se não os carros também voavam! E o segredo está nas asas.


Experimentamos sentar-nos na cabine do avião. Tantos botões!


Depois fizemos o registo da nossa visita de estudo.
Começávamos a perceber um pouquinho melhor a SUSTENTAÇÃO! E como essa força que agora descobríamos era maior que a força da gravidade quando o avião se desloca a alta velocidade, fazendo o ar cortar as asas muito depressa.


Em casa reproduzimos uma asa e com a ajuda de um secador de cabelo pusemos a asa a voar.



Também fizemos aviões de papel em origami.
Experimentámos uma das ideias que nos chegou dos nossos contactos. Colocamos a mão levemente em forma de concha fora da janela com o carro em andamento e sentimos a força da sustentação e empurrar a nossa mão para cima.
Outra coisa que descobrimos é que quando estamos dentro de água ela também cria sustentação quando estamos em movimento. Mas não precisamos de tanta velocidade.

Esta pergunta da Rebeca resultou num projecto muito interessante.


Começamos por pensar o que podiamos fazer para aprofundar o nosso conhecimento sobre o assunto.

Descobrimos que a terra é uma esfera.

Que a terra leva 12 meses a dar a volta ao sol, um ano.

Somámos os dias de cada mês e descobrimos que um ano tem 365 dias
(o bisexto fica para outra altura)

Pesquisámos em livros e na Internet

Elaborámos um pequeno livro com o que descobrimos:

As meninas fizeram um video a explicar o processo. Mas é demasiado pesado para colar aqui.

Aqui por casa decidimos dar mais autonomia e responsabilidade às meninas. Cada uma recebeu dois envelopes, um "Por fazer" e um "Feito".  Dentro do "Por fazer" encontravam-se vários cartões com as tarefas a serem cumpridas até ao final do dia. Ficou combinado que no final de cada dia íamos registar o que ficasse "Por fazer" e que a cada novo dia elas deveriam recolocar todos os cartões no envelope "Por fazer". Posso garantir-vos que o primeiro dia foi um sucesso. Depois elas começaram a achar que preferiam a autonomia sem a responsabilidade. Mas as duas coisas não são dissociáveis e têm estado a aprender a lidar com esse desafio.


Maria Montessori imaginou e criou imensos materiais para tornar a matemática simples e compreensiva.
Um deles foi o tabuleiro de apresentação do sistema decimal. Ela usou missangas para explicar o sistema de contagem que usamos no dia-a-dia.
Uma missanga representa a unidade. 10 missangas numa barra representam a base decimal em que trabalhamos. A placa de 10 barras representa 100 e o cubo de 10 placas representa 1000.
Por aqui ainda não adquirimos este material e resolvemos fazer artesanalmente as nossas barras para facilitar a compreensão do sistema decimal e as contas com números superiores a 10. A Rebeca andava com alguma dificuldade em compreender o que eram X dezenas, ou seja, fazer a conversão de dezenas para unidades. Este material facilitou imenso esta aprendizagem.