Como é que os aviões voam?





As perguntas tem tendência a ficar cada vez mais difíceis, não é verdade?
"Não sei filha! Tenho que ir descobrir contigo!"

Tenho ideia que enviei e-mails para todas as pessoas que conhecia ligadas à área de aeronáutica pedindo ajuda! Como explicar algo tão complexo de forma simples e prática? Até para os coordedenadores dos cursos de aeronáutica de algumas faculdades seguiram e-mails.
As respostas foram imensas... umas mais úteis que outras.


Fomos à biblioteca descobrir o que os livros diziam sobre o assunto.
O pai explicou-nos o que era a gravidade e descobrimos também o que é uma força.


Fomos ver os aviões a levantar voo. Faziam tanto barulho! Muita força.
E calhou mesmo bem porque tínhamos marcada uma viagem em família e íamos de avião.
Visitamos o piloto que nos conduziu e aproveitamos para lhe perguntar como voam os aviões. Ele ofereceu-nos chocolate mas só nos explicou a propulsão, como é que os motores dos aviões os empurram para a frente! Mas e como é que sobem no ar?


E fingir que se é uma controladora aérea num aeroporto a brincar?
A Rebeca tirou uma foto à asa do avião.


Fomos visitar o museu do ar. Vimos dois aviões do exercito a levantar voo.
Um piloto da força aérea portuguesa levou-nos até bem pertinho da asa de um avião para nos explicar a sustentação. Ah! Afinal há mais qualquer coisa além da propulsão! Se não os carros também voavam! E o segredo está nas asas.


Experimentamos sentar-nos na cabine do avião. Tantos botões!


Depois fizemos o registo da nossa visita de estudo.
Começávamos a perceber um pouquinho melhor a SUSTENTAÇÃO! E como essa força que agora descobríamos era maior que a força da gravidade quando o avião se desloca a alta velocidade, fazendo o ar cortar as asas muito depressa.


Em casa reproduzimos uma asa e com a ajuda de um secador de cabelo pusemos a asa a voar.



Também fizemos aviões de papel em origami.
Experimentámos uma das ideias que nos chegou dos nossos contactos. Colocamos a mão levemente em forma de concha fora da janela com o carro em andamento e sentimos a força da sustentação e empurrar a nossa mão para cima.
Outra coisa que descobrimos é que quando estamos dentro de água ela também cria sustentação quando estamos em movimento. Mas não precisamos de tanta velocidade.